sábado, 25 de outubro de 2008
CAPACIDADE DE AMAR
Até que ponto vai nossa capacidade de amar? Na História da Humanidade, temos registros de pessoas de excepcionais qualidades que amaram, sem restrições.
Tais foram Gandhi, o Apóstolo da não-violência; Madre Teresa de Calcutá, a Missionária da Caridade; Irmã Dulce, chamada Irmã dos Pobres.
Também se tem registros de criaturas com uma frágil capacidade de amar, que impõem condições onde a beleza física, a inteligência, a graça são requisitos imprescindíveis.
Assim, para a adoção, as crianças excepcionais ou que apresentem qualquer dependência, que não sejam dotadas de encantos físicos permanecem nos orfanatos, os olhos ansiosos, à espera de alguém que se lhes achegue e lhes dê um verdadeiro lar.
Muitas delas alcançam a maioridade em tais locais, sem jamais terem conhecido carinho familiar, aconchego doméstico.
Madre Teresa de Calcutá tinha sempre histórias interessantes a respeito. Seu exemplo cativava as criaturas que, à semelhança dela, se devotavam a seres considerados excluídos da sociedade, com especial cuidado.
Narrou ela que, certa vez, uma família de posse, pertencente à alta classe indiana, tendo visitado as obras das Missionárias da Caridade, interessou-se em levar uma criança abandonada, que vivia no lar.
Passados alguns meses, Madre Teresa soube que a criança ficara muito doente e inválida, apesar do carinho e atenção dos pais adotivos em lhe oferecer o melhor para sua cura.
Ela procurou a família e pediu que lhe devolvessem a criança e ela lhes daria outra, sadia.
O pai olhou para a servidora, sentindo que ela os queria poupar do sofrimento e afirmou:
Madre, tire-me primeiro a vida, depois leve minha filhinha.
Ele havia aprendido a amar a menina de todo o coração.
E assim é o verdadeiro amor. O amor sempre trabalha, construindo o mundo melhor.
O sábio que não ama se torna um monstro, aplicando indevidamente os conhecimentos de que se enriquece.
A inteligência, sem o amor, é uma arma perigosa nas mãos do desequilíbrio e das paixões inferiores.
Graças ao amor a jornada humana se torna menos áspera, mais ditosa, convidando o caminhante a prosseguir, sem desânimo, nem desistência, sem parar, até o momento final da vitória.
E o amor de Deus, que a tudo dá vida, é o convite para que o nosso amor vitalize uns aos outros, nessa aventura maravilhosa que é a do progresso, rumo às estrelas.
* * *
Madre Teresa de Calcutá foi capa da revista Time, que reserva suas capas a personagens célebres.
Madre Teresa destacou-se como desses mensageiros de amor e de esperança que, de tempos a tempos, enriquecem o planeta.
Os ideais de trabalho das Missionárias da Caridade estipulam que elas devem levar às crianças das favelas a imagem de Cristo como amigo dos pequenos.
Elas ensinam também que é preciso amar os pobres com o amor do Cristo, ajudá-los com sua própria ajuda e doar-se, como Ele o fez.
Redação do Momento Espírita com base no artigo Vozes do Espírito,
do Serviço Espírita de Informações, nº 1549, do Lar Fabiano de Cristo,
RJ e do cap. 30 do livro Terapêutica de emergência, por Espíritos
diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 24.10.2008.
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Um comentário:
A CAPACIDADE DE AMAR DO SER HUMANO,ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR,SE ELE AMA A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, COMO ENSINA OS DEZ MANDAMENTOS. EM SEGUNDO LUGAR, VEM O AMOR AO PRÓXIMO, COMO A NÓS MESMO. PARTINDO DESSES MANDAMENTOS, É QUE TEREMOS A CAPACIDADE DE ENTENDER O QUE É O AMOR E DE SABER O QUE É AMAR. O AMOR NUNCA ANDA SÓ, ELE SEMPRE VEM ACOMPANHADO DE DONS FUNDAMENTAIS PARA SUA EXISTÊNCIA, QUE É : A MISERICÓRDIA E PRINCIPALMENTE O PERDÃO. POIS, SÓ QUEM AMA,TEM O DOM DE SABER PERDOAR, E SÓ QUEM PERDOA, TEM O DOM DA MISERICÓRDIA. ESTE COMENTÁRIO É MUITO PESSOAL!
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